Home / Notícias / Paraíba reduz trabalho informal e rendimento médio cresce 5,9%

Paraíba reduz trabalho informal e rendimento médio cresce 5,9%

Night scene of a street vendor selling roasted chestnuts from a cart in a crowded market.

O trabalho informal na Paraíba registrou queda no último trimestre, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa recuou de 50,1% no trimestre anterior para 48,9%, representando uma redução de 21 mil pessoas na informalidade, totalizando cerca de 825 mil trabalhadores sem carteira assinada ou CNPJ.

Apesar da melhora, a Paraíba ainda possui um dos índices mais altos do país, ocupando a sétima posição entre os estados com mais informalidade. A taxa paraibana (48,9%) se mantém acima da média nacional, que é de 37,8%, embora esteja ligeiramente abaixo da média do Nordeste (50,3%).

Crescimento do Rendimento Médio e Estabilidade na Ocupação

Simultaneamente à queda da informalidade, o rendimento médio mensal real dos paraibanos teve um crescimento de 5,9% no último trimestre. O valor médio de todos os trabalhos na Paraíba foi estimado em R$ 2.576 no terceiro trimestre de 2025, um aumento em comparação aos R$ 2.433 do trimestre anterior.

Este valor também supera o registrado no mesmo período de 2024 (R$ 2.530). No entanto, o rendimento paraibano (R$ 2.576) ficou abaixo da média nacional (R$ 3.507), posicionando o estado na sétima pior colocação do Brasil em termos de renda média. Ainda assim, o rendimento estadual é superior à média do Nordeste (R$ 2.438).

O levantamento do IBGE também apontou que a população ocupada na Paraíba se manteve estável e apresentou um leve crescimento, passando de 1,665 milhão no trimestre anterior para 1,687 milhão de pessoas empregadas, um acréscimo de 24 mil pessoas. A taxa de desocupação (desemprego) no terceiro trimestre de 2025 foi estimada em 7%, mantendo estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior. A Paraíba registrou a 12ª maior taxa de desocupação do Brasil, mas a terceira menor da Região Nordeste.

Marcado:

Deixe um Comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *